terça-feira, 31 de março de 2009

REFORÇAR AS DEFESAS DO ORGANISMO

Num capítulo do seu livro "Anti-Cancro, um novo estilo de vida", David Servan-Schreiber - um médico que sobrevive a um cancro há 15 anos -indica a vantagem de reforçar as defesas do organismo, sendo uma das vias a alimentação. Indica alimentos que actuam como remédios, dá dicas de utilização, explica como actuam, qual o seu efeito. Trata-se de ajudar a prevenir o cancro e outras doenças e, de igual forma coadjuvar as terapias de quimio e radio. A leitura do capítulo sugeriu-me a elaboração da grelha que se segue. Clique sobre as páginas.
Outros factores que não a alimentação são referidos como fundamentais para a prevenção e combate ao cancro: aprender a viver sem stress, descontraindo, praticando exercício moderada e adequadamente, cultivando o bem-estar pessoal e as atitudes positivas perante a vida.

sexta-feira, 27 de março de 2009

ÓLEO DE LINHAÇA E QUEIJO COTTAGE

DIETA DE JOHANNA BUDWIG

3 colheres de sopa rasas de óleo de linhaça; 6 colheres de sopa rasas de queijo cottage ou quark; Ligar/misturar com varinha mágica (mais ou menos 1 minuto). Se fôr necessário acrescentar 1 ou duas colheres de leite. Acrescentar 2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas (6 a 10 segundos) num moinho de café; Juntar também: bagas secas, congeladas ou frescas (mirtilos, framboesas, morangos, groselhas, arandos..); frutos secos (nozes, pinhões, amêndoas...) mas NÃO AMENDOINS; Juntar também frutos frescos (damascos, pêssegos, maçã, laranja...) – ½ a 1 fruto; Pode-se acrescentadar um nadinha de mel (máximo 3 a 5 colheres de chá/dia), aromas de baunilha, canela, sumo de laranja, de uva preta... Este é o preparado-base que faz parte da dieta da Drª J. Budwig. Complementa os tratamentos convencionais anti-cancro. É um óptimo pequeno-almoço ou lanche. Está conforme se pode ver na demonstração feita no link, à direita no Baú Actual (dieta de Johanna Budwig)

quinta-feira, 26 de março de 2009

PERSONALIDADE DE UMA MATRAFONA

Os objectos podem cativar-nos por variadíssimos motivos: pela sua beleza, funcionalidade, valor estimativo, por lembrarem um momento especial, a pessoa que os ofertou, um local que queremos guardar para sempre na memória...
Outros há que nos cativam pela sua "personalidade". Não são funcionais ou bonitos, não fazem lembrar nada em especial mas é tal a sua personalidade que os respeitamos. A D. Mariquinhas (acima exibida) foi-me oferecida por alguém especial. Mãozinhas de gente pequena foram capazes de dar-lhe existência, esculpiram-na cheia de pormenores que considero interessantes. Mas, para além disso, é-me ainda mais preciosa pela sua "personalidade". Gosto disso nas pessoas e, ao que parece, nas matrafonas. Guardá-la-ei sempre.
É feia que chegue e tem ar de cuscovilheira. Lembra-me vagamente uma familiar que, suspeitei sempre, me detestaria.
Ao olhar para ela vem-me à memória a tartaruga dourada, de plástico (!!!), e olhos vermelhos que minha mãe guardou por uma vida. Devia simbolizar algo que nunca soubemos. O mistério dela, se é que havia, levou-o consigo.
Interrogar-se-ão futuramente sobre o mistério desta matrafona e dos segredos que guardará? Imagino que poderá servir de inspiração para produção de ficção diversa - "O mistério da matrafona feiosa"; "A boneca que dominou a mamã"; "Minha tia e a sua boneca foleira".... associando talvez a essa inspiração dúvidas a meu respeito.
Fica aqui declarado que não há mistério nenhum. A matrafona cativou-me e é tudo!

PASSADO, PRESENTE, FUTURO

Eu fui. Mas o que fui já me não lembra
Mil camadas de pó disfarçam, véus
Estes quarenta rostos desiguais
Tão marcados de tempo e macaréus
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é
Rã fugida do charco, que saltou
E no salto que deu, quanto podia
O ar dum outro mundo a rebentou
Falta ver, se é que falta, o que serei
Um rosto recomposto antes do fim
Um canto de batráquio, mesmo rouco
Uma vida que corra assim-assim
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

terça-feira, 3 de março de 2009

MARIETA BORGES LINS

Tive a sorte de visitar à Ilha de Fernando Noronha, paraíso na Terra, em 2001.
Chegámos no dia do 498º aniversário da sua descoberta.
À noite fomos ao anfiteatro do projecto TAMAR. Abarrotava de gente que lotava as cadeiras, as escadas, o chão junto ao écran. Pelas janelas abertas espreitava quem não cabia. Pensámos que seria assim por ser dia de festa.
Dia 10 de Agosto de 2001 a palestra era sobre a História da Ilha e, o que podia ser mais uma palestra foi afinal uma ocasião que jamais esqueceremos.
O entusiasmo colocado nas palavras de quem - era notório - amava aquela ilha emocionaram quem a ouvia. Restou uma profunda admiração pela Drª Marieta (cujo blog encontrei há pouco) que realizou o projecto e o sonho de conseguir que Fernando Noronha se tornasse património da Humanidade. Foi realizado no mesmo dia da nossa cidade-berço, Guimarães.
Nos restantes dias passados naquele local não perdemos nenhuma das interessantes palestras proferidas por biólogos ligados ao projecto TAMAR. Verdade seja dita que o espaço sempre enchia porém, nunca mais me emocionei como naquela noite.