domingo, 28 de dezembro de 2008

NATAL

Momentos registados: uma habilidade da Joana (o presépio, tão engraçado), a pachorra da prima Sandra a servir de cobaia ao Tiago e à Bia, a decoração da Emília, o Gonçalo a pousar para um insistente "fotógrafo" (onde uma prenda não devia ser fotografada), e todos os outros que são para a intimidade. Outros registos são os que ficarão nas gavetinhas da memória.

Não foi um Natal de muitas tradições mas foi certamente um tempo muito bem passado onde se cumpriu o encontro com a família - a mais importante de todas as tradições. Soninha e António tão bem acolheram todos! Um caloroso xi-coração da Tia-da-Linha-a-mai-linda.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

MEU CORAÇÃO INTEIRO

Pergunto-me como vai ser. Por enquanto não quero saber - meu coração está inteiro.

domingo, 21 de dezembro de 2008

COMER O PRESÉPIO

Há ideias que não nos abandonam e por vezes são reforçadas com mensagens como as da imagem. Nada tem a ver com o presépio mas por vezes dou por mim a pensar, no momento de começar a comer um suculento bife, nos ternos olhos pestanudos dos bovinos. Pensar em olhos ou vê-los no prato, tira-me o apetite.
Resisto em assumir que contribuo para acabar com a vida de outro ser quando eu própria aprecio tanto a minha. É disso que se trata.
Observar vídeos como o que incluí no blog (herói) e que, a meu ver, testemunham que os animais estão decerto em patamares de sentimentos e inteligência superiores aos que imaginamos (e mesmo que assim não fosse), mais me acalenta a culpa.
A ideia de deixar de comer carne encontra também em mim terreno fértil pela via da preocupação ambiental - há estudos a confirmar a relação do metano proveniente da flatulência dos rebanhos bovinos com o aumento do efeito de estufa no planeta.
Mas, quando me ponho a pensar nas alternativas, pesa o facto de afinal, as plantas serem seres vivos - sem olhos, é certo.
Há quem diga que as pedras também têm vida. Resta-me comer terra o que não será inédito. Lembro-me da mãe contar que uma amiga sua comia barro fresco quando estava de esperanças e pesquisando um pouco, fiquei a saber que as damas da sociedade portuguesa comiam pedaços de barro, visando a elegância. No Haiti e noutros pontos do planeta, a fome leva a que se utilize o barro como alimento.
Talvez a crise, os escrúpulos (crise de mona?) e mais investigação me levem a deixar de ir ao talho e abraçar a geofagia. Ao preço que a carne está, é caso para pensar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

HERÓI

O melhor amigo

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

COMIGO

Antes que entre num novo ano (apesar de anos, dias, horas serem uma invenção - que importa?) mantenho a velha mania de correr a casa de ponta a ponta, divisão a divisão, recanto a recanto, gaveta a gaveta, para arrumar, limpar, rever o ano findo.
Onde ficará melhor isto e aquilo? Que é necessário reparar? Que é necessário adquirir? Que é que posso dispensar?
Este processo compulsivo, pragmático e neurótico, proporciona-me às vezes ternas emoções.
Hoje encontrei em lugar bem arrumado, alguns tesourinhos cuidadosamente protegidos que me fizeram relembrar os meus últimos dias na escola.
São especiais porque de certo modo sintetizam os 40 anos que passei rodeada de petizada, dos meus queridos "putos", vivendo algumas das suas dores, das suas alegrias, zangando-me umas vezes com as suas tropelias, outras elogiando, outras... que importa agora?
Miminhos para todos vós, meus queridos. Vocês acompanham-me. Estão nas minhas memórias.
6º F (2007-2008) adoptei o vosso carinhoso "Roquinha" para minha identidade neste blog, como podem ver. Feliz Natal a todos!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ANIVERSÁRIO

Aos queridos familiares e amigos que ontem me lembraram, de diferentes maneiras, que tenho um cantinho nos seus pensamentos, um grande abraço de agradecimento. Tornaram o dia, seguramente, mais feliz.
Aos que perguntaram quantos anos tenho e a quem respondi com verdade, deveria ter dito também, embora caindo no lugar-comum, que esses eram os passados; tenho os que me restam de vida porque os outros... "já eram". Conforme o tempo passa mais me apercebo!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

DATAS

Datas! Transportam-nos ao passado e agudizam sentimentos e memórias.
Hoje é dia de não-esquecer de quem temos saudades sem remédio, porque desapareceram para sempre. Imagino que se desfizeram em infindáveis partículas que andam por aí, que me tocam, que em mim pousam de quando em quando. Ou estarão numa estrela, brilhando com ela? Devem andar por aí: no espaço, no vento, na terra, na água ou transportadas por um qualquer ser vivo. Talvez por mim! Gosto de pensar assim.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1 de Dezembro de 1640

D. Sebastião, no trono de 1557-1578, desaparece em Alcácer Quibir (4 de Agosto de 1578)
Cardeal D. Henrique sucede-lhe de 1578-1580
Seguem-se os reinados dos Filipes de Espanha 1581-1640
60 anos (!) até à Independência a 1 de Dezembro.
Descontentes com a governação, clero e nobreza conspiraram para derrubar os Filipes. A 1 de Dezembro de 1640, 40 fidalgos dirigiram-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Portugal recuperou a sua independência, e D. João IV, Duque de Bragança, foi aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".
D. João IV, Duque de Bragança
Foi há 368 anos e ainda comemoramos. Marquesas na Regência não temos! E um Restaurador, há por aí?

FICA-TE TÃO BEM!

O que a minha mãe deve ter padecido por não me poder ver quando estive distante! Teve de se contentar com as cartas que chegavam, quando chegavam, de vez em quando.
O "S. Skype" (que me perdoem os outros) evita-me a saudade dorida, a ansiedade da distância.
Que consolo! Abençoada informática! . Tratam-se os assuntos sérios, outros mais pueris, troccam-se fotografias, faz-se pesquisa em colaboração, mostraam-se até as últimas compras (vê lá se isto me fica bem?). Se as avozinhas voltassem cá não iam acreditar! Dei por mim a pensar: dá para acreditar?